segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

DRÁCULA REALMENTE EXISTIU!

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Vlad III, Príncipe da Valáquia (Sighişoara, c. 1431 – Bucareste, dezembro de 1476), comumente conhecido como Vlad, o Empalador (em romeno: Vlad Ţepeş, AFI: [ˈvlad ˈt͡sepeʃ]) ou Drácula, foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.

Historicamente Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, cujo expansionismo sofreu sua resistência, e pelas punições excessivamente crueis que impunha a seus prisioneiros. É lembrado por toda a região como um cavaleiro cristão que lutou contra o expansionismo islâmico na Europa, e é um herói popular na Romênia e na República da Moldávia ainda hoje.

Ao mesmo tempo em que Vlad III se tornou famoso por seu sadismo, era respeitado pelos seus cidadãos como guerreiro, por sua ferocidade contra os turcos, e como governante que não tolerava o crime entre sua gente. Durante seu reinado, ergueu grandes mosteiros.

Fora da Romênia, o voivoda é célebre pelas atrocidades contra seus inimigos, que teriam sido a inspiração para o conde Drácula, vampiro de Drácula, romance de 1897 do escritor irlandês Bram Stoker.

Após a invasão de Valáquia pela Hungria, em 1447 Vlad II e seu filho mais velho, Mircea, foram assassinados. Em 1456, Vlad Tepes retornou à região e retomou controle das terras, assumindo novamente o trono de Valáquia. Esse retorno tardio de Vlad III teria confundido os moradores da região, que pensaram ser Vlad II retornando anos depois de sua morte. Isso teria ajudado a criar a lenda de sua imortalidade.

Em 1462, Vlad Tepes perdeu o trono para seu irmão Radu, que havia se aliado aos turcos. Preso na Hungria até 1474, Vlad III morreu dois anos depois, ainda tentando recuperar o trono de Valáquia.

Vlad III foi exilado de suas terras por um breve período em 1448, de 1456 a 1462 e por duas semanas no ano de sua morte (1476).

Seu sobrenome romeno, Dracula (também grafado Draculea e Drakulya), usado para designar Vlad em diversos documentos, significa "filho do dragão", e refere-se a seu pai, Vlad Dracul, que recebeu este apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão[4] uma ordem religiosa criada pelo sacro imperador romano-germânico Sigismundo no ano de 1431. Dracul, que vem do latim draco ("dragão"), significa "diabo" no romeno atual.

Seu apelido post-mortem de Ţepeş ("Empalador") teve origem em seu hábito de matar inimigos através do empalamento, uma prática popularizada por diversos panfletos medievais na Transilvânia. Em turco era conhecido como Kazıklı (AFI: [kɑzɯkˈɫɯ]) Voyvoda ou Kazıklı Bey, "Bey" ou "Príncipe Empalador".

Vlad Tepes também era conhecido por sua crueldade, tanto com seus súditos, quanto contra seus inimigos. Referindo-se ao seu título, O Empalador, Tepes era assíduo adepto dessa prática.

Segundo pesquisas, comprova-se que houve situações em que Tepes mandava empalar famílias inteiras, e usava seus principais métodos de tortura contra os soldados de seus inimigos.

Outra situação conta que mensageiros de Mehmed II foram à corte de Tepes. O mesmo ordenou que eles tirassem seus turbantes. Contudo eles se recusaram em refêrencia ao respeito de sua cultura. Com isso, Tepes ordenou que pregassem os turbantes nas cabeças dos mensageiros.

Em outra situação Tepes ordenou que fossem empalados 200 estudantes que foram à Valáquia apenas para aprimorar o idioma.

Essas são provas de como a crueldade acabou fazendo dele o símbolo dos vampiros.